terça-feira, 17 de novembro de 2009

Fim.




A chuva está bem fina. Meus olhos estão se fechando, não estou conseguindo descrever o local. Meu corpo está pesado, fraco e meu coração dói. A dor é insuportável. Minha respiração está fraca, ainda assim, quero continuar tentando. Lutando contra meu corpo, eu definitivamente viverei. A cama desse hospital é confortável até, só pensando nisso me faz produzir um leve som que ecoa pelo ar. Um leve riso que anima os que estão presentes em minha 'morte em câmera lenta'.
Por favor, não se preocupem comigo. A chuva está mais pesada agora, posso sentir. O clima está chato, nunca gostei da chuva, agora muito menos, já que ela representa dor a alguém que amo. Vocês poderiam parar de chorar, assim viverei o pouco tempo que me resta mais tranqüila. Eu vivi bem agitada, não acham? Sempre procurando os problemas, colocando a culpa nos outros, mesmo ela sendo só minha. Agora não vale a pena tentar me desculpar. Mesmo assim, me desculpem.
Egoísmo sempre esteve presente em minha vida, minha sombra e fiel amiga. Algumas vezes eu até a coloquei acima das pessoas que amava, machucando-as sem perceber, e quando me dava conta, achava que era estupidez deles. Nem ao menos tentei saber o motivo, humilhava ainda mais. No fundo, eles estavam certos. Ainda é egoísmo meu querer viver mais um pouco para pedir desculpas a quem machuquei e reverter a pessoa que fui?
Mesmo que não seja possível, eu queria apenas me redimir com um simples 'desculpem-me'. isso me fará melhor, muito melhor. Eles podem me odiar e eu não os culpo, estão certos.
Ainda fazendo esforço, meu pulmão dói. Quem merece passar por isso? Talvez isso esteja acontecendo para eu ver que na vida não acontece apenas o que queremos. Vivemos nossa vida pensando também nos outros, e por mais chato pareça ser é mais divertido, e saudável até.
Na próxima vida, lembrarei de seguir as regras de sobrevivência, vou enfim viver uma vida inteira.
A chuva parou, para que meu enterro seja pelo menos agradável.
- Eu... Eu... A-amo. Vocês. 


Autora: Marie F.




domingo, 8 de novembro de 2009

I wish that I was looking into your eyes.



Você se lembra daquela hora que eu sempre te lembrava no final da tarde? Ainda é bom subir naquele telhado. É bom escrever seu nome em cada cantinho ali em cima. É bom ver o pôr-do-sol pensando em você. É incrível.
Num dia desses eu vi um belo show de cores no céu. Eram fogos e mais fogos. Tão perfeito. E eu sei o quanto você iria amar ver tudo isso. Foi tão lindo. E eu desejei ter você por perto. Desejei ter você ao meu lado, em cima daquele nosso telhado, vendo aquele show. Naquele momento me veio tantas coisas na minha cabeça. Tantas lembranças... E foi maravilhoso. Lembrei da primeira vez que a vi, da primeira vez que eu conversei com você e lembrei de quando eu me apaixonei por você. São essas as lembranças mais doces e perfeitas da minha vida. E que eu nunca irei esquecer. 
Acho que sou o garoto mais sortudo do mundo. E você a mais perfeita. E eu agradeço todos os dias por eu ter encontrado você, por vivermos momentos tão bons juntos. É, você é minha vida. 
Sempre foi, sempre será.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Outflow II


Mano, não aguento mais aula de matemática e física. Porque? Ah, por essas coisas:


Matemática: Aquela baixinha acha que é gente pra gritar comigo. É marcação, só pode. Porque eu não faço nada. Assim que eu entro em sala e vou sentar na minha linda cadeira... O grito “Sente-se aqui!”. Eu sou um ótimo aluno, sério. Tiro boas notas em seus testes e a única matéria que eu fiquei foi a dela, por causa de 8 escores. Ah, vá! Antes ela era legal comigo, até respondia meu “bom dia”. Isso é um absurdo, mano. Aí, eu sou menos educado com ela, agora – eu acho -, ela me ama muito. Engraçado é que ela escreve na metade do quadro, e ainda de salto. Mano, de salto! Como pode? Pior é quando ela vai de sapato. Um dia o professor de história - que é super alto – escreveu até o “topo” do quadro. Aí, quem teve que ir limpar, lá? Ah, o bonitinho aqui, né.
Física: Nossa, esse cara era o melhor professor do mundo. Até o mais mongol, mas gente boa. Mas acho que quando ele quando ele foi fazer o programinha dele, ninguém o quis. Agora o cara é um arrogante, muito chato. Isso quando está conversando com toda sala, pff. Ele está cansado, eu sei. Mas, mano, eu lembro o dia que ele perguntou quem da sala já trabalhava e uma pá de gente levantou o bracinho, aí o cara se revolta e grita “Vocês lá fazem porra nenhuma!” Ah, mano, rolou treta, ora mais. Até saí de sala, mas ganhei!  Até a Coordenadora tava do meu lado. Bah, e eu estava certo.Fico puto com essas coisas. Pô, mas ele é legal quando está sozinho, sabe? Ele pegou meu chaveiro, que é um patinho. Tô chamando ele de Maionese. Ele acende a luz e faz barulhinho também.


Descobri que tenho problemas de memória. Ah, mas eu sou tão jovem... Achei que minha mãe me ajudaria, mas me chamou de fresco e disse que isso é coisa da minha cabeça. Com certeza, né, mamis? Aí quando eu me esqueci de pagar a conta de luz, ela resolveu marcar um psicólogo ou psiquiatra, sei lá. Pra mim é tudo a mesma coisa, ou sou eu que não sei a diferença, tanto faz. Pois é, até parece que eu sou um velho – com todo respeito, claro. Pô, mas o negócio ta super sério, hein. Daqui a pouco eu vou esquecer até o meu próprio nome.


Pensei, pensei e pensei. Cheguei a conclusão que irei sair do meu emprego. Agora, pra quê? Estudar. É que eu vou ser doutor. Não, to brincando. É que eu não quero ficar de recuperação. E eu odeio a quarta etapa, é minha coisa pra estudar e isso me deixa doido, aff. Aí eu volto no ano que vem, eu acho. Talvez eu faça meu curso de inglês ou italiano. Eu venho pensando nisso faz tanto tempo. Acho tão bonito que fala italiano. Para mim, é uma dos mais belos idiomas. Quem sabe a Paola larga aqueles italianinhos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009



Menininha, vou tratar você com intimidade, é mais fácil pra mim. Só queria lhe dizer que fiquei um pouco emocionado com a conversa de outro dia. Você é uma garotinha legal.

Não quero mais brigar com você. Azar o meu se às vezes fico um pouco triste. Você tem razão em tantas coisas... Sem dúvida eu lhe farei mais mal do que bom. Sem dúvida, não, mas talvez.
Então tomei grandes decisões, e você pode tornar a me ver.
Sou seu amigo.



Claro que a menor primavera enfraqueceria minhas decisões - mas azar se não há primavera.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Espere eu considerar.








Hoje eu acordei para ouvir Los Hermanos. Tava com uma saudade desses caras, meu. Só que as lembranças que essas músicas me trazem nem sempre são boas, azar o meu.
Há um tempo atrás eu tava morrendo ouvindo Último Romance, Adeus Você e De Onde Vem a Calma. É, super triste, hein. Enfim, sobrevivi.
 
Eram apenas lembranças me torturando, e eu não queria sentir isso. Não assim, não agora. Até parece que foi o preço a se pagar por algo tão complicado. Eu não brinquei com isso, juro. Não vou questionar suas opiniões. Apenas guardarei as minhas. Talvez estejam erradas, talvez estejam certas. Sinceramente? Não sei.
Tô cansando de correr. Preciso de uma solução logo. Pois, eu sou tão complicado, tão idiota. Preciso que você me diga o que quer ou se quer. Se for um não eu juro que entenderei, ou não. Ah, seja lá o que for, meus malditos pensamentos me prepararam.

Agora eu vou voltar a ouvir minha banda. Vou me torturar um pouco mais e pensar nas inúmeras possibilidades da tua resposta.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

I realized that i'm not meant to live without your touch


No final do ano eu fui para São Bernardo do Campo – SP, onde ela morava. Nós mantíamos uma ótima relação mesmo longe. Sabíamos que nós pertencíamos um ao outro. Ela tinha 15 anos e eu 16 quando começamos a namorar. E mesmo depois de dois anos, nós estávamos juntos. Ela com 17 e eu com 18. Numas das tardes em que eu estava no seu quarto, ela me disse que ainda se casaria comigo. Éramos jovens, isso não se passava pela minha cabeça. Casar. Para nossos pais, nós ainda éramos duas crianças querendo agir por impulso. E eu sabia. Não que eu negasse isso a ela, mas também não disse sim. A gente era jovem demais, era cedo. Deixamos isso um pouco de lado, pelo menos por enquanto. Eu trabalhava num Pet Shop, graças ao meu amor por animais. Eu ganhava muito bem, mais do que no inútil emprego que eu tinha em uma escola. Meu trabalho era um pouco pesado. Todos os dias, e alguns sábados. Ás vezes eu trabalha dois turnos, o que me deixava mais cansado e até mesmo, um pouco mais estressado. Isso me deixava com pouco tempo com ela, o que me irritava bastante. Ela estava fazendo um curso de sueco. Recordo-me bem de quando ela me disse isso, estava tão animada, tão alegre. Eu admirava isso nela. Eu até que posso dizer que ela fala três idiomas: inglês, francês e agora sueco. Oh, sem falar no português. Ela começou a trabalhar, pior que foi contra a minha vontade. Não que eu fosse egoísta, mas queria que ela terminasse primeiro seus estudos, mas tudo bem, né. Ela conseguiu um emprego em uma loja grande em um shopping, estava ótima lá. Pena que era um pouquinho longe de sua casa. Então, todas as noites eu ia buscá-la, para que ela não voltasse sozinha à noite, era perigoso. Assim que eu saia do trabalho, corria pra casa, tomava um banho, me arrumava e ia lá no seu emprego. Ganhei um carro de aniversário de 18 anos, e isso me ajudou bastante. A gente chegava em casa um pouco tarde, pois shoppings fecham tarde, né. Sempre que ela chegava em casa ela ia tomar banho e colocar uma roupa quentinha e ia fazer suas coisas. Tarefas, trabalho e estudar. Eu sempre estava ajudando ela até ela terminar ou cai em meus braços de tão cansada que estava. Então eu a carregava em meus braços e colocava-a na cama. Era tão bom vê-la dormindo. Tão linda, tão perfeita, tão minha. Quando a gente não dormia ficávamos apenas nos olhando. Eu acariciava seu rosto e brincava com seus cabelos até ela, enfim, adormecer. Quase sempre em meus braços, o que me fazia esquecer de todo aquele dia cansativo e fazer tudo se tornar mais que perfeito. Nossa, eu tinha aquela há dois anos e queria ter pelo o resto da minha vida. Mas, claro, se ela assim desejar. Ou se enjoar de mim. Com o dinheiro que ela ganhava dava para ajudar seus pais e economizar para o nosso futuro apartamento. Conseguimos juntar muito dinheiro, mas ainda faltava muito para o apartamento. Mesmo assim foi um grande passo. Algumas pessoas achavam que a gente era duas pessoas completamente irresponsáveis e que nós devíamos deixar essa besteira de lado. Seus amigos até diziam que estar comigo estragaria todo seu futuro. Enfim, e se passou mais um ano e ela completou 18 anos, e se orgulhava disso. Depois foi minha vez, fiz 19. Ela dizia ser independente e mais coisas. Em julho, nas nossas lindas férias, ela relembrou o assunto de morarmos juntos em nossa casa. Ainda faltava muito. Então nossos pais nos fizeram uma grande proposta bem tentadora, eles queriam nosso dinheiro e nos dariam o apartamento. Mas quem, em sã consciência recusaria uma proposta dessas? Oh, céus, até parecia um sonho. O apartamento ficava em um condomínio perto da casa dos pais dela, claro. Eram super preocupados. Mas me diz, quem não iria ficar? Mesmo depois que a gente ganhou o apartamento continuávamos a guardar dinheiro. Estávamos tão felizes, estava tudo perfeito. E fazia três anos que eu estava com a minha garota, era só minha. Nosso futuro estava garantido, e nossos sonhos também. Em uma noite, enquanto estávamos na sacada de casa olhando o céu e relembrando Romeu e Julieta, ela me disse “Nenhum Páris ou qualquer outro galanteador que eu venha a encontrar por esse caminho não chegaria aos seus pés, muito menos conseguir fazer eu sentir a mesa sensação que eu sinto quando estou com você, meu Romeu. Sabe, nunca imaginei que seria assim, aliás, não temos planos, não é mesmo? Mas só sei que eu quero ficar com você pra sempre. Você o quanto eu te amo, o que eu sinto. É, você é tudo para mim.” Ela me abraçou com força e colocou o rosto em meu ombro. E eu disse “Olha...” Mas fui interrompido com um beijo. Ela segurou minha nuca e brincou com meu cabelo. Deitamos ali no chão mesmo. Ela estava debruçada sobre o meu peito, passava os dedos de leve. Olhávamos o céu cheio de estrelas. Mas nem todas as estrelas do universo seriam capazes de se comparar com o brilho do seu olhar. Assim como da primeira vez em que eu a vi. Tão encantadora, tão pequena. E agora é minha. E será até ela falar que não.

sábado, 26 de setembro de 2009

As antigas sempre são as melhores.


 

Eu não acredito nas palavras. Acredito nos fatos, nas coisas e nas respostas. E então o que é o perdão se não um produto sem justificativa pelo uso? E isso tudo é só um símbolo de que o  passado não importa mais. E por isso eu não devia calar o meu pranto. Essa lâmina continua afiada, e era eu que ainda não tinha observado tentando superar o mau gosto do meu sangue. E as lágrimas assim vão sendo confiscadas... Tudo através do produto que continuam estagnadas nas pontas dos meus dedos e as minhas mãos não são capazes de superar o medo e não conseguem ver que a vida continua. 
Sem esquecer, sem relevar, sem perdoar.

Foto: Campos do Jordão. 
Sim, é minha. u_u

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Just stay awhile and, baby, smile.




It seems that every time you swear to God that you're leaving, I'm down on my knees beggin' you to stay.  There's nowhere to go, so just stay with me. Cause since you've been gone, I've been beggin' you please to tell me you're not alright  and you needed to come home. To tell me you're not okay and you needed me all along.

Tudo o que eu preciso...

domingo, 20 de setembro de 2009

"Talvez temporariamente, talvez na hora errada, talvez tarde demais, talvez para sempre."




Posso me apaixonar por você? 
Diz que sim, vai. Prometo ficar com a última opção já que as outras não me agradam tanto. Prometo não me apaixonar por mais ninguém, isso é fácil. Estarei tão preso aos teus encantos que me esquecerei de qualquer pessoa. Então, vai falar sim? Não minto, sério.


Mas eu posso te querer um pouco mais? Por favor, diz que sim também. Nem que seja um pouquinho, não fará tanta diferença. Aliás, eu já te quero. Não vê? Pois então te digo mais uma vez: eu te quero um pouco mais. Pode ser? Diz que sim também. Por favor...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Leper, rs.


Desde ontem eu não sei o que é dormir. Passei a noite fora de casa, no frio. 
Valeu à pena.
Meu melhor amigo está indo para missão, em Maceió, e ficará lá por dois anos.
Nunca me vi chorar tanto em um dia. Foi tão ruim vê-lo partir desse jeito. Pelo menos, nós garotos, podíamos abraça-lo. Nosso abraço durou 5 minutos, por aí. Teve gente que disse que não choraram tanto por ele, mas por nós. É.
Todas as pessoas que conhecem ele nunca esquecem, se cativam por seu jeito doce e um pouquinho mongol (só pra não perder a prática). 
Na boa, eu não sei o que vou fazer sem o Anderson. Não é exagero. Fiquei honrado quando ele me escolheu para ser seu companheiro ontem. Me senti tão Élder, ainda mais com você ali. Eu agradeço por isso. Olha, eu juro que estarei aqui quando eu voltar. Juro, desisti de ir pra Caridade, bem. 
Ah, é tão diferente sem você já. 
Com quem eu vou tocar piano? Com quem eu vou cantar?
Ninguém consegue ser como você.
Eu te amo, Anderson. 
Até dois anos...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Se hoje eu não te tenho mais, ter tudo não me satisfaz.

 
 A verdade é simples e óbvia. 
Simples e sincera.


Mesmo com todas as dificuldades, brigas e distância, é tão difícil não pensar em todas as coisas que você faz e me deixa bem. Você me traz um mar de tranquilidade, uma paz imensa. Você é o meu ponto de paz. E não há nada que me deixe assim. Há algo em você tão especial, tão único e tão simples. Coisas que eu amo, aprecio e desejo. Mas eu ainda não posso te prometer mundos, não posso te prometer uma vida feliz e perfeita. Só posso te prometer que te amarei para sempre, que tentarei ser a melhor pessoa possível, que te farei rir nos momentos difíceis, e que mudaria só pra te ver feliz. 
Eu te amo, verdade. Como você deseja e sonha. 
Como pode isso caber é um pobre e pequeno coração? Eu não sei. 
Quer que eu jure amor eterno? Quer que eu diga para todo mundo o quão verdadeiro é esse sentimento? Ou quer que eu fique apenas ao seu lado até você enjoar de mim, ou se apaixonar por outro alguém?
Eu juro. Eu digo. Eu fico.
E eu te amo.

É segredo.


Talvez não seja eu aquela que fará o seu sorriso se abrir e ressaltar de seu rosto mais que perfeito. Talvez não seja eu aquela que terá sua voz como melodia reconfortante depois de um longo dia estressante. Talvez não seja eu aquela que cuidará dos quadros nas paredes da sala, ou dos detalhes coloridos no quarto das crianças. Talvez não seja eu aquela que sentirá o medo tomar conta e apertará sua mão, enquanto o avião se afasta do solo e voa em direção a Paris. Talvez não seja eu aquela que irá ao teu encontro logo depois de tê-lo expulsado com travesseiros e cobertores, obrigando-o a dormir no sofá desconfortável. Talvez não seja eu aquela que, amanhã, sentirá o coração palpitar quando você disser “te amo”. Talvez eu não esteja incluída na sua perspectiva do futuro. Talvez! No entanto, o futuro não importa agora. O passado, muito menos. Devemos viver o presente, esquecer de todo o resto. E, só pra constar, nesse exato momento, eu te amo. Isso basta?
Sabrynne Viana.

domingo, 13 de setembro de 2009

Beagá.


Belo Horizonte.
 Já foi?
Que saudade disso. Saudade de rodar por aí conhecendo cada lugar. Conhecendo diversas pessoas, é tão maravilhoso. Conhecer novos ares. Belo Horizonte.
Na verdade eu queria ir para Poços de Caldas, ou simplesmente, fugir um pouco.
E eu ainda vou voltar.
Vá para Belo Horizonte.

A vida nem sempre é simples, companheiro.

sábado, 12 de setembro de 2009

E agora é dona do meu coração.


Sonhar adianta? Não, eu sei. Mas enquanto não consigo o que quero, eu me contento apenas com isso. Não é pecado amar, desejar ou sonhar. Pecado é morrer sem ter amado. Sem ter sofrido. Sem ser amado. É como morrer sem ter vivido.
Não menti quando disse que te amo.
Não menti quando disse que você é minha vida.
É, eu te amo. Não é novidade. Não é como você quer, né? Desculpe por isso.
Eu sou egoísta.
Talvez esse seja o motivo de eu não te deixar ir.
Talvez eu apenas te ame.

sábado, 5 de setembro de 2009

Please, don't leave me.

Eu tenho tantas coisas para falar para você, mas... Só para você. Me sinto desajeitada e envergonhada. Eu quero tanto fazer algo bonito para ti. Algo que te fizesse abrir um sorriso que fosse atééé o canto do rosto. Você pode não saber falar inglês direitinho, nem francês, pode não saber ajeitar as nuvens do céu para me agradar, mas, você me derrete, prende a minha atenção, me faz sorrir, me faz sonhar, me faz... Suspirar. Perdi todo o post e agora não sei o que escrever direitinho, mas... Acabei de ouvir a sua voz e isso me fez tão bem. O que eu amo em você? O jeito que fica lindo quando fica nervosinho com ciúmes, quando fala qualquer coisinha no microfone, quando diz do livro ' Le Petit Prince '. Ah, tantas coisas. Tenho medo, muito medo de perder tudo isso. Para mim, você é essencial, e se eu perder algum dia você, vou ser uma pessoa completamente vazia, pálida e triste. Prefiro ter você aqui, me machucando e me fazendo rir, do que estar longe de ti. Confio tanto em ti. Droga, você vai ter que ir embora e eu nem fiz metade do que eu queria. Psst, te amo mais que tudo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

When are you coming back?

Eu só preciso saber onde anda me rosa. Ah, porque faz isso comigo? Porque insiste em malditas regras e acaba magoando tantos... Me troca assim por alguém que conhece agora. E eu? Na boa, a escolha foi tua, agora vê se dessa vez não volta atrás, por favor. É verdade, tu só sabe brincar. Sempre te disse isso. 
Mas eu sou fraco, não aguento ficar sem você. Eu preciso de você. Argh, viu? É o que você faz comigo. Não acha demais, rosa? Eu não suporto... Apenas volta. Eu esperarei.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O que o mundo vai dizer, quando o amor vencer?


Quando o coração bate rápido e forte demais em falta o fôlego. Odeio chorar. Odeio colocar as mãos no rosto, como um desesperado e clamar por uma resposta. Não, eu não quero de ver sofrer, preferia que isso fosse comigo. Pode acreditar?
É, eu não sei o que eu estou fazendo. Eu queria saber. Queria agir, fazer a coisa certa e sair bem dessa situação. Me perdoe por te machucar assim, eu não queria, aliás, nem quero. A culpa de tudo é minha, eu sei. Argh, que ódio de mim. Tu sabes que meus defeitos são os piores, mas mesmo assim insiste em mim. Sabe o quanto eu te faço mal, o quanto eu te faço sofrer e chorar. Mas... Tu sabes o quanto eu te amo? É difícil demais. Não, não é pedir muito me ter. Eu queria pedir... Ai. Eu sei, eu vou te tirar dessa, meu bem. Eu te prometo isso. Não quero perder... Eu só preciso saber o que fazer agora, você me entende? Preciso. O quê? Você é perfeita, Paola. PERFEITA. Já te disse isso milhões de vezes e falaria muitas vocês. Você é linda, tem um olhar encantador, um belo sorriso, e uma linda franja, tem um ótimo vocabulário, e teus textos me tiram algo mais precioso pra mim, que é o meu fôlego e... Até minhas lágrimas, poxa. Eu tenho MEDO de arriscar, tenho medo... Isso sempre fez parte de mim, não sei como parar. Sempre agi de acordo com os conformes, sempre agi certinho. Não sei como fazer isso. Nunca? Você é minha vida. É, me enlouquece. Enlouquecer... Eu preciso... Ah. Eu preciso de ar, preciso do sol, eu preciso do céu. E sinto como se ele tocasse meus pés... Preciso de tanta coisa. Não tenho nem metade. Meus desejos, meus sonhos, minha vida. Eu preciso ser salvo. Me tira disso. Me leva pra longe, eu preciso. Quero que as coisas corram bem. Eu quero voltar para o Ibirapuera, quero deitar e ver o sol atrás daqueles prédios, quero ar fresco, quero um lago refletido pelo sol. Isso me lembrou tanta coisa... Me lembrou você. Paola, eu te amo, mesmo que ainda não seja o bastante, nem ainda o quanto você quer, eu amo. Te acalma, o trânsito está intenso, não posso chegar... 

Então diga que não vai sair da minha vida. Diga que não passam de mentiras quando dizem que o amor morreu. Então diga que o tempo fecha todas as feridas. Diga que não passam de mentiras que nem por um segundo me esqueceu.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Se eu fosse forte eu iria embora agora. E se tu tivesses coragem me deixaria ir.

Mas nem tudo é simples assim, eu sei, eu entendo perfeitamente.
Sei o quanto é ruim nossa diferença de “querer”. Mas não posso mudar o meu. 

É como... Se eu realmente quisesse isso. Eu amo isso. De todas as formas, eu sei é um tanto estranho e um pouco masoquista de minha parte. Mas há coisa que não posso mudar. 

Eu sei que não sou merecedor de tantas coisas. Ora, tu sabes disso mais do que eu.
Não sei realmente o que mereço. Talvez nada. Ou... Ah, nada.

Cansei de deitar cedo só pra não encarar os fatos. Cansei de fingir dormir, quando na verdade, sofro baixinho... Quase em silêncio. 

Argh, porque estar com você é tão bom? Porque você me vê assim?
Não sei andar de cavalo, muito menos tenho um branco. Não sei nem onde estou.

É complicado.



Alguém pode amarrar meus cadarços?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aquele amor, à sua maneira.

Você corria, brincava, e chutava a água. Parecia uma criança em um parque. Seu rosto me parecia tão radiante. Estávamos na frente de sua casa, estava chovendo tanto, e fazia frio. De segundo em segundo ela vinha e me beijava. Eu estava sentado na calçada, apenas olhando. Fazia frio, as árvores dançavam, assim como seus cabelos a cada giro que dava. Ela se sentou ao meu lado e agarrou-me pela cintura. Eu coloquei a mão em volta de seu corpo com a intenção de aquecê-la, mesmo que não adiantasse de nada. A chuva passava a cada minuto, o sol rompera a barreira de nuvens, tudo ficou mais claro. Parecia tão surreal. Nós, brincando na chuva, juntos. Não conseguia acreditar em tudo aquilo que via, em tudo aquilo que sentia naquele momento. A chuva caindo sobre minha cabeça. Ela ao meu lado. Era surreal demais. Sonho dentro de sonho.

Então entramos em casa e fomos ao seu quarto. Nos secamos, trocamos de roupas e deitamos na cama. Ficamos acordados conversando, brincando. Eu não podia acreditar no que tinha em mãos naquele momento. Não conseguia acreditar em tudo aquilo a minha volta. Mas ela me fazia acreditar. Ela tocava meu rosto com seus dedos frios, bem de leve. Ela se aconchegava mais, deitada em meu peito. Ficamos lá, acordados. Eu tinha medo de dormir, ver que tudo não passou de um sonho, ver que não a tinha mais e que seria incapaz de ter. Um sonho perfeito. Não me importava mais nada desde que você estivesse comigo para sempre.


“Cause the love that you are giving me is the best I have ever had”