sábado, 31 de julho de 2010

E essa tentativa de tentar amenizar essa falta é tão patética. E eu sei muito bem disso.
Não sei como ou o que você faz, mas sempre há algo a mais que me prende a ti. É maior que tudo isso. Mas ainda há tanta saudade e tanta distância... Tanta...

terça-feira, 13 de julho de 2010

I can forget about myself trying to be everybody else.

Ando naquele preço. Barato. Quase valendo nada, e admito meu fracasso.

"Eu preciso ir..." - eu disse. O choro estava preso na garganta, eu lutava contra o mesmo.
"Não, você não vai!" - ele disse, num tom raivoso.
"Porque não?" - não entendi direito o que ele quis dizer. Ora, ninguém manda em mim.
"Porque eu não quero que você vá..." - disse, num tom de suplica. Tive vontade de me render, mas meu orgulho é do  tamanho do planeta terra. Eu sabia, teria de dizer não.
"Eu estou cansada, você sabe."
"E eu também. Mas quando quis ir, você me mandou ficar, não posso deixá-la. Sempre que eu quis ir, ninguém me deixou. E eu entendi por que."
"Por que?" - sentei-me afim de ouvir o que ele tiinha a me dizer.
"Por que eu perderia a todos"
"Eu entendo, mas não consigo." - abaixei minha cabeça, ele se sentou ao meu lado e eu deite sobre ele.
"Só me dê uma garantia, por favor" - suplicou, beijando minha cabeça. Desabou.
"Eu não sei..." - minha voz estava fraca, falha. Eu não sabia o que fazer, não queria deixá-lo, mas precisava ir.
"Por favor..."

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Até o fim raiar.


És de fato a estrela do meu céu escuro. Aquela, a mais brilhante. Mas se resolves partir, minha querida, até eu perco o pouco de brilho que tenho. Perco um pouco de esperança no tal do amor. És de fato minha pequena e meu grande amor. Sem exageros, extravagâncias ou extremismo. Resolvestes partir por conta própria e culpa minha que permiti tal absurdo. Mas não ouses demorar a voltar, querida, pois, tu sabes, sou tão dependente de ti... E isso me mata. Pois tu me largas por aí, por aqui e em cada canto dessa sala. Não, eu não posso sem ti! Queria tanto ser eu, mas esqueci disso para ser nós. E isso me importa tanto. Ora, pequena, volte cedo. Chegue antes da novela e me ofereça um abraço quentinho, um beijo no pescoço e me convide pra deitar, pra dormir juntinha a ti. Sussurre no meu ouvido um “eu te amo”, assim, bem baixinho, só pra eu ter aquela certeza de que tu ainda és minha garota. Pra eu dormir bem em teus braços e esquecer a guerra lá fora. E eu gritarei, no meu mais absurdo silêncio, que te amo... Que sou sua. Para todo o sempre... Então, meu amor, você poderia dormir e sonhar, como bem entender