segunda-feira, 12 de julho de 2010

Até o fim raiar.


És de fato a estrela do meu céu escuro. Aquela, a mais brilhante. Mas se resolves partir, minha querida, até eu perco o pouco de brilho que tenho. Perco um pouco de esperança no tal do amor. És de fato minha pequena e meu grande amor. Sem exageros, extravagâncias ou extremismo. Resolvestes partir por conta própria e culpa minha que permiti tal absurdo. Mas não ouses demorar a voltar, querida, pois, tu sabes, sou tão dependente de ti... E isso me mata. Pois tu me largas por aí, por aqui e em cada canto dessa sala. Não, eu não posso sem ti! Queria tanto ser eu, mas esqueci disso para ser nós. E isso me importa tanto. Ora, pequena, volte cedo. Chegue antes da novela e me ofereça um abraço quentinho, um beijo no pescoço e me convide pra deitar, pra dormir juntinha a ti. Sussurre no meu ouvido um “eu te amo”, assim, bem baixinho, só pra eu ter aquela certeza de que tu ainda és minha garota. Pra eu dormir bem em teus braços e esquecer a guerra lá fora. E eu gritarei, no meu mais absurdo silêncio, que te amo... Que sou sua. Para todo o sempre... Então, meu amor, você poderia dormir e sonhar, como bem entender

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