terça-feira, 13 de julho de 2010

I can forget about myself trying to be everybody else.

Ando naquele preço. Barato. Quase valendo nada, e admito meu fracasso.

"Eu preciso ir..." - eu disse. O choro estava preso na garganta, eu lutava contra o mesmo.
"Não, você não vai!" - ele disse, num tom raivoso.
"Porque não?" - não entendi direito o que ele quis dizer. Ora, ninguém manda em mim.
"Porque eu não quero que você vá..." - disse, num tom de suplica. Tive vontade de me render, mas meu orgulho é do  tamanho do planeta terra. Eu sabia, teria de dizer não.
"Eu estou cansada, você sabe."
"E eu também. Mas quando quis ir, você me mandou ficar, não posso deixá-la. Sempre que eu quis ir, ninguém me deixou. E eu entendi por que."
"Por que?" - sentei-me afim de ouvir o que ele tiinha a me dizer.
"Por que eu perderia a todos"
"Eu entendo, mas não consigo." - abaixei minha cabeça, ele se sentou ao meu lado e eu deite sobre ele.
"Só me dê uma garantia, por favor" - suplicou, beijando minha cabeça. Desabou.
"Eu não sei..." - minha voz estava fraca, falha. Eu não sabia o que fazer, não queria deixá-lo, mas precisava ir.
"Por favor..."

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